Máximo Gorki - Pequenos Burgueses (1969) / Repertório para um teatro actual

 8 Mai, 23:08
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  • Máximo Gorki - Pequenos Burgueses (1969) / Repertório para um teatro actual
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PEQUENOS BURGUESES. *** Máximo Gorki *** Tradução de Gina de Freitas - revista por Luiz Francisco Rebello *** Lisboa: Prelo, 1969. Colecção: Repertório para um Teatro Actual [colecção dirigida por Luiz Francisco Rebelo] - 7. (18,5 x 12,5 cm.) com 152 + [4] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas ligeiras, pequenas perdas de cor em alguns pontos e um pouco gasta e amachucada nas margens e na lombada, que apresenta também vincos de abertura. Apesar de um pouco envelhecida, de um modo geral, está ainda bastante apresentável. Páginas bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido, próprio do papel. *** Primeira edição na editora (houve uma segunda, em 1975) e, talvez mesmo, portuguesa, desta emblemática peça de Gorki, a propósito da qual se lê na excelente Nota Prévia de Luís Francisco Rebelo: «Pequenos Burgueses, que Stanislavsky e Nemirovitch-Danichenko puseram em cena no «Teatro de Arte de Moscovo em 1902, representam a primeira incursão de Máximo Gorky nos domínios da arte dramática. A influência de Tchekov - que se pressente, aliás, na própria atmosfera crepuscular em que o drama mergulha, mas de que emerge pela personagem do operário Nil - terá sido decisiva nesta abertura de um novo capítulo na obra literária do autor, já então consagrado (...). A estreia de Gorky como dramaturgo deve considerar-se um dos marcos fundamentais da batalha travada pelo «Teatro de Arte no sentido da implantação de um teatro realista, em consonância com as mais profundas exigências de uma sociedade em mutação. (...) Drama realista à superfície, mas densamente emblemático a uma leitura mais profunda, a sua acção progride através de antíteses simultâneas até à grande síntese final, que é o anúncio de uma nova era de justiça social. À geração dos pais opõe-se a geração dos filhos, e entre as duas se abre o fosso da recíproca incompreensão. Mas enquanto, para os mais velhos, «tudo parece estourar à sua volta, o que os leva a agarrar-se desesperadamente às ruínas desse mundo que supunham eterno e imutável e que vêem explodir e desagregar-se, os mais novos, embora dessolidarizando-se deles, abandonam-se a uma dolorida resignação, nauseados da vida «que passa lentamente, monótona, como um enorme rio de águas lamacentas. Sòmente Nil, o filho adoptivo, se revolta contra uns e outros, contra a mesquinha conformação dos velhos e a desencantada renúncia dos filhos, contra o tédio em que se deixam afundar, porque «quem trabalha não se aborrece. E é, nas suas palavras, uma nova moral que se esboça - «dono das coisas é aquele que trabalha -, síntese que, meio século mais tarde, ecoaria nos versos finais do Círculo de Giz Caucasiano («as coisas devem pertencer a quem as torna melhores), assim reunindo dois de entre os maiores e mais significativos autores do teatro realista contemporâneo. Capa de Miguel Flávio. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70

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